Estudo epidemiológico dos tumores astrocíticos encefálicos no serviço de neurocirurgia em hospital de referência oncológica, Teresina-PI.

Isys Fialho Nascimento, Bruna Afonso dos Santos, José Nazareno Pearce de Oliveira Brito

Resumo


Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico de pacientes com diagnóstico de astrocitoma em um hospital de referência oncológica. Métodos: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo de 115 casos de astrocitomas graus I ao IV, no período de 2010 a 2016, no Serviço de Neurocirurgia do Hospital São Marcos -Teresina, Piauí. Os dados foram estratificados em gênero, faixa etária, grau Resultados: o sexo masculino apresentou maior prevalência (60,9%); a faixa etária mais acometida foi a de 51 a 60 anos, e a média de idade do paciente ao diagnóstico foi de 41,01 anos. Os hemisférios cerebraisforam os mais acometidos (67%). O Glioblastoma (grau IV) foi o tumor mais prevalente correspondendo a 46,1% dos casos, seguido do astrocitoma anaplásico (grau III), com 16,5% dos casos. Conclusão: Os glioblastomas foram os tumores mais prevalentes, acometendo principalmente adultos do sexo masculino a partir dos 50 anos.

Palavras-chave


Epidemiologia; Neoplasias do Sistema Nervoso Central; Astrocitoma.

Referências


Faria MHG, Patrocínio RMSV, Rabenhorst SHB. Astrocitomas: uma revisão abrangente. Arquivos Brasileiros de Neurocirurgia. 25(1): 23-33, março de 2006.

Louis DN, Ohgaki H, Wiestler OD, Cavenee WK. World Health Organization Classification of Tumours of the Central nervous System. Lyon IARC Press, 2007.

Santos UU. Análise funcional de CD99 na tumorigênese de astrocitomas. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo. 2015.

Brat DJ, Verhaak RGW, Aldape KD, Yung WKA, Salama SR, Cooper LAD, et al. Comprehensive, Integrative Genomic Analysis of Diffuse Lower-Grade Gliomas. The New England Journal of Medicine. June 25, 2015 vol. 372 no. 26.

Louis DN, Perry A, Reifenberger G, Von deimling A, Figarella BD, Cavenee WK, et al. The 2016 World Health Organization classification of tumors of the central nervous system: a summary. Acta Neuropathol 2016; 131: 803-820.

Masui K, Mischel PS, Reifenberger G. Molecular classification of gliomas. In: berger ms, weller m, ed. Handbook of Clinical Neurology, Vol. 134 (3rd series) Gliomas. Cambridge, MA: Elsevier, 2016: 97-

Ries LAG, Smith MA, Gurney JG, Linet M, Tamra T, Young JL, Bunin GR (eds). Cancer Incidence and Survival among Children and Adolescents: United States SEER Program 1975-1995, National

Cancer Institute, SEER Program. NIH Pub. No. 99-4649. Bethesda, MD, 1999.

Lynch JC, Câmera L, Escosteguy C, Kislanov S, Pereira C, Berteli J. Glioma Supratentorial de Baixo Grau em Adulto. Arq Neuropsiquiatr, v. 62, n 2-B, 2004: 507-512.

Bauchet L Zouaoui S, Darlix A, Menjot de Champfleur N, Ferreira E, Fabbro M, et al. Assessment and treatment relevance in elderly glioblastoma patients. Neuro-oncology, v16 n 11, 2014: 1459-1468.

Wang J. & Bettegowda C. Genomic discoveries in adult strocytoma. Current opinion in genetics&development, 30, 2015: 17-24.

Ahmed R, Oborski MJ, Hwang M, Lieberman FS, Mountz JM. Malignant gliomas: current perspectives in diagnosis, treatment, and early response assessment using advanced quantitative imaging methods. Cancer management and research, 6, 2014: 149.

Wöhrer A, Waldhör T, Heinzl H., et al. The Austrian Brain Tumour Registry: a cooperative way to establish a population-based brain tumour registry. J Neurooncology, 2009; 95 (03) 401-411.

Valduvieco I, Verger E, Bruna J, Caral L, Pujol T, Ribalta T, et al. Impact of radiotherapy delay on survival in glioblastoma. Clinical and Translational Oncology, 2013: 15(4), 278-282.

Brasil, Ministério da Saúde. Tratamento adjuvante de pacientes portadores de Gliomas de Alto Grau. Ministério da Saúde, 2013.

Sanai N, Polley MY, McDermott MW, Parsa AT, Berger MS. An extent of resection threshold for newly diagnosed glioblastomas. Journal of neurosurgery, 2011: 115(1), 3-8.

Loureiro LVM, Pontes LB, Filho DC, Koch LO, Weltman E, Victor ES, et al. Initial care and outcome of glioblastoma multiforme patients in 2 diverse health care scenarios in Brazil: does public versus private health care matter?. Neuro-oncology, 2014: 16(7), 999-1005.


Texto completo: PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.